TITULO : HIPNOTERAPIA – PSICOTERAPIA PARA O SÉCULO XXI
AUTORA: EDY MARIA ALVES DE OLIVEIRA
RESUMO: Hipnoterapia, em uma definição geral, é a abordagem psicoterapêutica que utiliza as modernas técnicas de Hipnose, utilizadas com o objetivo de levar o paciente a um estado alterado de consciência, para que ele retorne às experiências emocionais que ficaram gravadas na memória, no momento de uma aprendizagem forte negativa (para removê-la) ou positiva (para reforçá-la). Uma definição mais específica definiria a Hipnoterapia como o trabalho Psicoterapêutico realizado através das Técnicas de Hipnose Clássicas, Ericksonianas, entre outras, onde o Reflexo Orientador (Atenção) volta-se para dentro – interior – com o objetivo de acessar memórias emocionais, que ficaram guardadas com as lembranças, no momento da aprendizagem e promover mudanças de padrões emocionais e comportamentais (Edy Maria – 2003).
Damásio afirma em seu livro “O Erro de Descartes” que todo Psicólogo deveria trabalhar, em primeiro lugar, com as memórias corporais (raiva, mágoa, tristeza,etc.) arquivadas em alguma área do corpo, pois é este que recebe as primeiras informações dos estímulos para, depois representá-las na mente (Reapresentações Primordiais). A Hipnose é uma condição do Cérebro – baseada na Atividade Nervosa Superior (Pavlov) ao descobrir as duas propriedades principais das células nervosas: excitar e inibir. A Hipnose nada mais é do que uma Inibição Cortical, que ocorre a qualquer momento com o Cérebro, inclusive quando o paciente está submetido a outras Abordagens Psicológicas (Psicanálise, Cognitiva e outras).
Pavlov demonstrou as “Bases Neurofisiológicas da Hipnose”, ao afirmar que o Cérebro tem duas propriedades principais: excitar e inibir. Não há dúvida, se a Hipnose existe, ela é uma “Condição do Cérebro”.
- Aplicações da Hipnose: Síndrome de Pânico (alta Excitabilidade Cortical), Depressão (alta Inibição cortical) disfunções sexuais, distúrbios alimentares, do sono, etc.
- Estágios: Indução Hipnótica – através de Técnicas de Hipnose – Clássicas e Eriksonianas – utilizadas com o objetivo de levar o Paciente a um “Estado Alterado de Consciência”, para que ele retorne às experiências emocionais que ficaram gravadas na memória.
- Trabalho em Transe: A Hipnose facilita o trabalho terapêutico, pois leva o Organismo ao mesmo estado de ânimo codificado, no momento da experiência e, desta forma, propicia o aparecimento dos conteúdos emocionais (raiva, mágoa, tristeza, etc.) associados no momento da aprendizagem. E é este “Estado” que tende a perdurar como uma “Memória das Sensações”.
- Dissociação: Através da respiração o Hipnoterapeuta conduz o Paciente a inspirar, localizando no Corpo as sensações, emoções negativas e expirar tranquilo e relaxado.
Sugestão Pós e Intra- Hipnótica: Ao utilizar o mesmo repertório verbal do Paciente, a “Sugestão” funciona como uma ajuda para que ele possa buscar seus recursos internos propiciando as modificações de seus “Esquemas Mentais inadequados” (crenças, aprendizagens, estereótipos, etc).
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